21 de agosto de 2008

Da série "Diálogo em Família"

A Amanda chega com um piercing postiço no lábio e diz:
- Legal, né? O que acha, pai?
- Se isso fosse normal, a gente já nasceria com ele.
- Então por que a gente usa roupa, se o normal é nascer pelado?

8 de agosto de 2008

Somos muito mais que isso

Quem acompanhou a transmissão da cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim pôde ver um pouco do que é que a China tem. Em poucos minutos assistimos a milênios de uma bela história recheada de arte e sabedoria.
A narração do Galvão Bueno não deixava esquecer a imagem do presidente Lula apertando as mão das autoridades chinesas pedindo apoio para a candidatura do Rio na eleição para sede da Olimpíada de 2016.
Confesso que isso me deixa preocupada.
O que temos a mostrar ao mundo? Carnaval, praias sujas, mulheres nuas, mensalão, um futebol de Ronaldos gordos e dentes entramelados, governantes semi-analfabetos, crime organizado, um povo com fama de tudo deixar pra mais tarde - amanhã, outro dia, ano que vem (pra não dizer preguiçoso)...
?
A gente sabe que é muito mais do que Mulher Melancia, Cidade de Deus e Cristo Redentor.
Mas como mudar a visão que o resto do mundo tem sobre nós?

6 de agosto de 2008

Avaliação (PORT II) Descrição de pessoa.


Harry Potter tem uma coisa rara nos filmes de hoje, sejam eles da procedência que forem. É uma falta de inibição em tratar de temas como bons sentimentos, crescimento do ser humano, aprimoramento moral. Assim, lembre-se de um personagem marcante em sua vida e faça uma descriçã desta pessoa.

Obs.: 1º Parágrafo - Introdução (1ª impressão)
2º Parágrafo - Desenvolvimento (característica física)
3º Parágrafo - Desenvolvimento (característica psicológica)
4º PArágrafo - Conclusão (expressão inicial + retomada + observação) mínimo 20 linhas.


Amélie Poulain parece ser tímida, misteriosa, má e infeliz. Mas "conhecendo" bem, a única coisa que fica dentre a primeira impressão é o mistério. A timidez parece tomar conta, mas o que é de se admirar é o seu jeito de levar a vida e ser extremamente observadora.
Dona de olhos e cabelos escuros, pele clara, a moça está sempre com os lábios vermelhos e usando roupas de frio, acompanhadas por sapatos estranhos. O cabelo é curtinho e liso, termina no queixo. Ela usa o mesmo penteado desde que se entende por gente.
O mais incrível se encontra por dentro, Amélie tem uma vida monótona e, o que a faz feliz é ajudar as pessoas, mesmo aquelas que ela nunca viu na vida. Sente prazer em fazer com que elas se sintam importantes e felizes. Esta é sua melhor recompensa.
Portanto, Amélie é feliz. Mesmo que a vida não a tenha presenteado com o emprego ideal, tenha tirado a vida de sua mãe quando ela tinha seis anos, more longe de seu velho pai, não possua o apartamento perfeito... a francesa busca a felicidade nas coisas simples da vida. Desde criança, quando tirava fotos das nuvans que avistava n céu, em formato de coelhinhos e ursinhos.


tirei 7,3 :(
Por: // amandenha

3 de agosto de 2008

Des-encanto de fadas

Ao ouvir de uma bruxa que a princesinha, aos 15 anos, iria ferir-se gravemente com uma roca de fiar, que o fez o rei?
“O rei, para evitar a desgraça anunciada pela velha, fez publicar um decreto no qual era proibido a qualquer pessoa usar um fuso para fiar, ou ter fusos em casa, sob pena de ser condenada à morte”.
Como se algum pai, por mais rico e influente que fosse, tivesse o poder de afastar dos filhos às coisas que são capazes de lhes fazer mal.
Passado quinze ou dezesseis anos, numa ocasião em que o rei e a rainha se achavam em uma de suas casas de campo, sucedeu que a jovem princesa, ao andar por todo o castelo, subiu até o alto de um torreão, onde havia um quartinho miserável, no qual se encontrava uma bondosa velhinha a fiar com sua roca. A boa mulher não tinha ouvido falar na proibição do rei sobre o fuso de fiar. ‘Que é que a senhora está fazendo, minha velhinha?’, indagou a princesa. ‘Estou fiando, minha bela menina’, respondeu a velha que não a conhecia. ‘Oh, que lindo é!’, falou a princesa. ‘Como é que se faz? Deixe que eu experimente, para ver se consigo’. Como era muito ativa e um pouco estouvada – de acordo, aliás, com o que as fadas haviam desejado – mal ela pegou o fuso espeto-o na mão e caiu desmaiada (PERRAULT, 1999, p. 89-111).
Não teria sido mais sábio o rei ter ensinado sua filha a se defender ao invés de tentar negar a existência de rocas e fusos?