Meus robôs favoritos

Desde o começo do ano, a gente (eu, Amanda, Isac, Inezinha e Lucas) se reúne praticamente todos os sábados (às vezes no domingo também) pra assistir alguma coisa (e tomar muita Coca-Cola). Começou com o Guerra Mundial Z (porque eu adoro o tema zumbi *-*), agora, cada um já tem lugar marcado no sofá.
Mas não vim falar de zumbis e nem da mobília da minha sala, e sim sobre a minha fixação por seres cibernéticos, carinhas de andar desajeitado saídos da ficção robótica.
E esses são alguns da minha lista (não estão classificados em nenhuma ordem):

O Exterminador do Futuro

Um androide com inteligência artificial é transportado no tempo, de 2029 ao dia 12 de maio de 1984, com o objetivo de alterar o curso da história e, consequentemente, o futuro. Foi dele que surgiu o bordão "hasta la vista, baby!". O quinto filme da série, iniciada há trinta anos, foi confirmado para 2015.

Transformers

Inspirado numa série de desenho animado. São robôs gigantes combatendo outros robôs gigantes, onde todos são capazes de se transformar em veículos comuns, como carros, até em máquinas mais elaboradas como jatos e helicópteros de guerra. A franquia está prestes a chegar à quarta aventura. O novo filme estreia este ano. Será o início de uma nova trilogia. Mal posso esperar, a pessoa aqui sonha (literalmente falando) com o Optimus *-*

Eu, Robô

Baseado em um livro de Isaac Asimov. A história acontece em 2035, onde robôs são criados para servir aos humanos. Até que um dos robores aparenta ser capaz de quebrar as Três Regras da Robótica, que ditam que robôs não podem machucar humanos; devem obediência a humanos; e devem proteger a si mesmos, caso isso não contradiga a Primeira e Segunda leis.

Robôs

Rodney é um robô adolescente, aspirante a inventor, que usa peças de segunda mão. O sonho dele é encontrar seu ídolo, o Grande Soldador, que tem sua empresa tomada e seu novo dono tenta acabar com robôs fora de linha para dar lugar aos mais modernos.

A. I. Inteligência Artificial

A versão futurística para a história de Pinóquio, o bonequinho de madeira que queria ser humano. Uma equipe de cientistas criam máquinas para todo tipo de função: trabalhos domésticos, de escritório, fazer companhia, sexo e até robôs capazes de amar incondicionalmente.

Um Robô em Curto Circuito

Um clássico da Sessão da Tarde. Provavelmente, o primeiro do gênero que vi, o causador dessa minha paixão por robôs. Johnny Five foi criado para fins bélicos, mas depois de ser atingido por um raio adquire uma espécie de consciência humana, tentando se ajustar à vida cotidiana.

Wall-E

Wall-E é de uma linha de robôs desenvolvidos com a função de compactar lixo para limpeza da Terra, que em 2805 é um planeta abandonado e coberto de lixo, enquanto a humanidade viaja pelo espaço.

Eva

Um famoso programador de robôs está em busca de uma personalidade infantil ideal para servir de modelo para desenhar um programa inédito de personalidade para este novo robô. Então ele encontra Eva, a criança perfeita: inteligente, perspicaz e criativa.

RoboCop - O Policial do Futuro

O policial Alex Murphy, brutalmente assassinado em serviço, é transformado em um cyborg, metade homem, metade máquina, dotado da mais alta tecnologia e poder de fogo, no papel de defensor da lei e da ordem nas ruas da decadente Detroit. Isso em 1987, quando eu morria de medo dele. Hoje, aguardo ansiosa pra assistir a refilmagem na visão de José Padilha, diretor de Tropa de Elite, que estreou dia 21 deste mês.

O Homem Bicentenário

Asimov mais uma vez é o ponto de partida para a trajetória de um robô em busca da liberdade. Uma família investe em mais um utensilio doméstico: um robô programado com as Três Leis da Robótica para realizar tarefas domésticas simples, mas que através dos séculos vai apresentando traços característicos humanos, como curiosidade, inteligência, emoções e personalidade própria.

Gigantes de Aço

Em um futuro próximo, o boxe torna-se uma modalidade de alta-tecnologia, comandado por robôs. Um ex-lutador frustrado vive de pequenas lutas com robôs sucateados. Junto com seu filho e um robô desacreditado, partem para a última tentativa de ser um vencedor.

Substitutos

Baseado numa história em quadrinhos. Em 2054, boa parte da população usa androides substitutos para cumprirem seus afazeres do dia a dia, permitindo que seus donos jamais precisem sair de casa. Quando surge um terrorista tecnológico com uma arma potente ao ponto de assassinar não só os androides, como também aos seus donos.

Círculo de Fogo

Por fim, mas não menos importante, o filme que deu início ao post.

Monstros vrs Robôs, tem como dar errado? Alienígenas gigantes, vindos de uma fenda dimensional aberta no Oceano Pacífico, causando enormes destruições. A arma humana para combatê-los são robôs gigantescos controlados por duas pessoas através de uma conexão neural. 

Preciso de espaço

Vou escrever, quem sabe assim, talvez você consiga entender. Sei que é difícil acreditar, mas eu tenho uma vida. Por incrível que pareça, não passo os dias deitada na cama olhando pro criado-mudo na esperança do celular tocar. Pode ser que ele toque enquanto não esteja por perto (pra ser sincera, na maior parte do tempo, nem lembro que tenho um telefone) e não o ouvi tocar, posso estar cozinhando, comendo ou no banheiro, sei lá. Pra muita gente, parece loucura, mas não levanto da mesa, atendo enquanto estou ocupada,  muito menos saio correndo molhada do banho pra receber uma ligação. Não precisa se desesperar, em qualquer uma dessas situações, quando vir sua chamada, vou retornar. 

Mas pode ocorrer que simplesmente eu não sinta vontade de falar. Neste caso, não quero saber se você é o Papa Francisco, o presidente dos Estados Unidos ou o Ian Somerhalder me chamando pra tomar um milk shake.

Então, meu caro, não ligue pro meu pai, minhã mãe ou pra minha gata. Só vai conseguir me irritar, fazer com que me afaste e tornar-se uma pessoa desagradável aos meus olhos, a quem devo evitar. Por mais que suas intenções sejam as melhores, eu não quero escutar conselhos e lições de moral. Não preciso ser salva. Só preciso de espaço.