Hoje ela disse algo que eu já sabia há muito tempo: que é especial. Também sei que é funkeira, engraçada, vaidosa e a mais linda do mundo! Levou um ano pra conquistar sua confiança e pouco tempo pra ganhar nosso coração. Desejo tudo de melhor que o mundo pode oferecer e espero poder estar por perto quando acontecer. O aniversário é seu, mas o presente é nosso por fazer parte, um pouquinho que seja, da sua vida.
11 de fevereiro de 2016
Eu, no país maravilhoso da Alice
Hoje ela disse algo que eu já sabia há muito tempo: que é especial. Também sei que é funkeira, engraçada, vaidosa e a mais linda do mundo! Levou um ano pra conquistar sua confiança e pouco tempo pra ganhar nosso coração. Desejo tudo de melhor que o mundo pode oferecer e espero poder estar por perto quando acontecer. O aniversário é seu, mas o presente é nosso por fazer parte, um pouquinho que seja, da sua vida.
6 de fevereiro de 2016
Todo amor merece respeito
Costumamos associar o bullying à escola, infância, vergonha, corpo. Mas pouca gente se dá conta de que ele continua a acontecer na vida adulta e se concentra em diferentes áreas. Conta bancária e relacionamentos amorosos, por exemplo. Quando se é julgado pelas coisas que tem, seu telefone precisa ser o último modelo de Iphone. Eu nunca me liguei nessas coisas, se puder, até evito. Mas se você não usa os acessórios da moda e nem frequenta tal balada, você é o "patinho feio" da turma. Podem me chamar de esquista, mas se o que tenho é o que define se as pessoas vão gostar ou não de mim, prefiro assim (falou a diferentona). E aí, já casou? Quem, depois dos 25 não ouviu essa pergunta, que atire a primeira bigorna do alto de um precipício no meio da cara.
Casar nunca esteve nos meus planos, se aparecesse alguém que valesse a pena, moraria junto, no máximo. Filhos, então, só se o cara fosse o mais incrível do mundo. Claro, nunca conheci esse homem, se é que ele existe... O fato é que agora estou sendo "hostilizada" por declarar e dedicar amor aos animais (tenho três gatos, cuido deles o máximo que posso, a Estopinha, minha "primogênita", dorme todas as noites comigo na cama. A Meg é asmática, mais fluente em italiano do que em "miês" - os veterinários são italianos - de tantas as vezes que a levei à clínica veterinária com ela em crise. Por fim, o Max, filhote da Meg, que já está com os dias contados pra ser castrado). Enquanto pessoas da minha idade, ou mais novas, estão construindo uma família (ou seja: minhas amigas estão parindo), eu passo meus dias fotografando meus bichinhos (sim, também tenho três cachorros). E isso incomoda tanto, que elas se sentem no direito de diminuir o que sinto e faço por eles, afinal, são apenas "bichos". Ninguém consegue entender que são vidas a quem dôo grande parte da minha. Tenho plena noção que amor de mãe é desmedido, eterno, incondicional... Enfim, não é pra comparar, só peço que me respeitem. Acho o cúmulo, quando comento sobre "os meus bebês" e a criatura solta a pérola: e quando morrer, heim? A minha vontade é de voltar com a mesma pergunta em relação ao filho dessa pessoa, sinceramente. Só não o faço porque sei que geraria polêmica.
Talvez eu nunca venha a engravidar, nem tenha minha própria família. E mesmo que tenha feito outras escolhas, o desdém com que me tratam, às vezes dói.
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