22 de agosto de 2016

Como fazer um quadro de aviso usando porta-retrato


Você vai precisar de:

  • Um porta-retrato
  • Imagem de fundo (pode ser papel de presente, por exemplo, o que usei foi uma folha adesivo amarela, mas pode ser uma folha com uma imagem bonitinha que goste e te inspira, o importante é que seja uma estampa clarinha, pra não interferir com a cor da caneta que irá usar pra escrever por cima)
  • Tesoura ou estilete, caso precise cortar a imagem de fundo
  • Caneta para quadro branco
Relevem o aspecto "às pressas" do filme

Aqui na minha cidade foi impossível encontrar uma loja que vendesse caneta para escrever em vidro, porém, todas elas vendiam canetas para quadro branco, o que dá na mesma, na verdade. 
Monte o seu porta-retrato do jeitinho que preferir e mantenha a caneta piloto ao lado dele e pronto! Não é a coisa mais fácil do mundo?

Costumo usar o calendário do Coisas Boas Acontecem, assim, vou anotando, marcando de acordo com a data.

Vou deixar algumas sugestões de imagens:


















16 de agosto de 2016

O que deu errado com o Esquadrão Suicida?


Não sou fã de quadrinhos, do Batman, da DC ou de sair do conforto do meu quarto pra ir ao cinema. Mas quem me conhece sabe que a única pessoa que me tiraria de casa pra assistir tudo isso junto seria o Jared Leto. Desde que confirmaram que seria ele a dar vida ao maior vilão de Batman estava na ansiedade de vê-lo com cabelos verdes, dentes cromados, com mais tatuagens do que nunca, sem sobrancelhas e todo delicinha.
Então, na semana de estreia estava eu lá, na primeira fileira de cadeira (quase fui sentar no chão, pra ficar mais a vontade).

O mote é o seguinte: um grupo de vilões é reunido pra missões extra-governo. Ou seja, fora do protocolo militar americano. Pra quando desse uma merda grande e não houvesse mais saída nas confusões, "chama lá os cara doido pra ver no que dá". Acontece que o membro mais promissor do grupo se rebela e quer foder a porra toda.


Estávamos todos esperando por algo sombrio, pois foi o que prometeram desde o início. Mas entregaram praticamente uma comédia romântica. Romantizaram tanto os personagens que quase sonhei com o Crocodilo me acordando de um sono profundo, com um beijo. Gente, eu queria ser amiga da Arlequina e sair pra fazer compras com ela. Quase chorei com a história do El Diablo. A cena do bar, fosse melhor explorada, teria explicado muito do filme. Coronel Flag, é nós, mano! Katana, mulher, se não tivesse assistido Arrow, ainda estaria sem saber o que tu tava fazendo no meio desse povo.


O que foi o Batman com o Pistoleiro na apresentação? O cara lá de boa com a filha, aparace o Batman pra quebrar o pau. Que decepção! O Batman nunca faria aquilo. Até porque, quem tá ligado na história de Batman sabe que foi mais ou menos numa situação dessas em que ele perdeu os pais. Achei super "antiBatman".
Teve também o cara que se juntou ao esquadrão só pra morrer, não deu tempo nem de saber o nome dele pra botar aqui. Tipo: o cara fazia parte da "Waller Gang", mas de tão insignificante, não foi nem apresentado como os outros. O que dizer de Capitão Bumerangue? Sua participação foi salva pelo unicórnio. Quer dizer, um filme sobre vilões e tudo o que consigo enumerar são as fofuras, onde tá a lógica nisso?

A trilha sonora nada a ver. Muita música, diferentes referências... poluição sonora.

Pouca dose de Coringa Leto. As aparições eram tão rápidas e raras, que fiquei pensando no desperdício de tanta dedicação, só pra colorir os flash backs da Arlequina. O fato é que esse personagem não cabia no filme, de tão grande, merecia um só pra ele.


Na verdade, o excesso foi o que cagou. Afinal, de que adianta juntar tantas personalidades de mostrá-las de forma tão rasa?

E a pergunta que não quer calar: onde estava o Batman enquanto a putaria acontecia?

Parece que o estúdio interferiu na versão final e deu nisso. Tem aqui um vídeo que mostra cenas dos trailers que foram cortadas por serem "pesadas demais", se deu pra perceber os cortes de três minutos de trailer, imagina o quanto de filme foi ralo a baixo. O próprio Jared contou que gravou um monte de coisa que não entrou no final. Uma pena.

8 de agosto de 2016

Ei, você, volte aqui!


Hoje, enquanto vasculhava meu e-mail procurando um documento pro meu pai, me deparei com um texto que enviei pra minha amiga dos tempos de faculdade, Vânia. O ano deveria ser 2007, e o jeito que escrevia era tão leve, apesar do assunto sobre gripe e dores na coluna. Deu uma saudade enorme daquele jeito fácil com que me expressava, com referências que iam de desodorizador de ar a Peter Pan. Sei que a gente está em constante mudança e transformação, mas essa habilidade eu não queria ter perdido. Acho que por isso abandonei o blog, porque tenho pela consciência que as palavras não fluem como antes. Sempre fica algo pra ser dito ou é não dito por não encontrar a forma certa de botar pra fora o que precisa ser exposto. Às vezes, tenho a sensação quase física de sentir a fala atravessada na garganta. Cadê você, menina dos e-mails compridos? Senta aqui, vamos conversar!