18 de fevereiro de 2015

Entendendo tudo sobre 3free


Dia desses me deparei com um termo, por mim, desconhecido no mundo dos esmaltes: o 3free. Perguntei à Amanda e quando ela não soube responder pensei que esse troço deveria ser alguma novidade e logo imaginei tratar-se de algo na composição. E não é que estava certa?!
O termo já era comum entre os importados e agora é "tendencia" no Brasil. Segundo minha pesquisa (cof, cof), eles são livres DBP, tolueno e formaldeído. O que traduzindo quer dizer que a presença deles tem altíssimo potencial alergênico. Podendo causar irritação nos olhos, incluindo reação alérgica nas pálpebras (local onde é mais comum de reação a esmalte), além de problemas respiratórios e também cancerígeno. Mesmo em pessoas que não tem alergia a esmalte pode apresentar algum sintoma.
O formaldeído ajuda a manter o brilho, a consistência, fixação e durabilidade. O DBP, ou Dibutyl Phthalate, é usado como plastificante, aumenta o brilho e flexibilidade. O tuoleno é o solvente tradicional do esmalte.
A boa notícia é que na indústria cosmética existem substâncias capazes de substituir tais componentes e diminuir os riscos de alergias. Infelizmente, para as consumidoras vorazes de esmaltes, isso significa ficar alguns reais mais pobres. Mas pensando a longo prazo, é uma economia do ponto de vista da saúde.

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