CASSAÇÃO EM CASCAVEL (15/9/2008)
Prefeito é representado à CM
A representação contra Florentino Ribeiro foi protocolizada na Câmara Municipal no último dia 8
A Câmara Municipal de Cascavel deverá se reunir nesta segunda-feira para decidir sobre a instauração ou não de um processo de cassação do mandato do prefeito Eduardo Florentino Ribeiro. Ele está sendo acusado de irregularidades administrativas tipificadas em crimes como falsidade ideológica e formação de quadrilha.
O pedido de instauração do processo de cassação foi interposto por duas professoras, residentes no município, com base em uma ação cautelar, com pedido de liminar, ajuizada na 1ª Vara de Cascavel, pelo Banco Matone S/A contra o município de Cascavel. O Banco Matone pede a citação do prefeito para responder aos termos de uma futura ação ordinária de indenização e cobrança.
A questão com o Banco refere-se a um convênio para viabilizar a possibilidade dos servidores municipais celebrarem contrato de empréstimo com pagamento consignado. Na forma do contrato, informam os denunciantes, o município se comprometeu a descontar dos beneficiários do contrato o valor correspondente a cada parcela fixada, depositando em favor do Banco até o dia 10 de cada mês. O Banco está acionando a Justiça porque em agosto de 2006 a Prefeitura começou a fazer os devidos descontos, mas a partir de março de 2007 deixou de realizar completamente os repasses.
O pedido de cassação do mandato do prefeito está fundamentado nas irregularidades praticadas para que o contrato de empréstimo fosse realizado. Entre as irregularidades consta declarações do prefeito que não condizem com a verdade, como a inclusão de familiares e pessoas que não eram nem são funcionários da Prefeitura e pagamento dos débitos com recursos do erário municipal.
Além do prefeito são beneficiários do contrato mais 20 pessoas, entre elas um irmão, um sobrinho e um filho de Eduardo Florentino Ribeiro, conhecido na cidade de Cascavel como Tino. O empréstimo do prefeito foi de R$ 49.590,00 para ficar pagando mensalmente, R$ 3.891,81. Para que este valor corresponda a 30% dos seus vencimentos “Tino” teria que ganhar R$ 11.675,43 mas ganha apenas R$ 7.200,00. Além disso recebia somente R$ 621,39 porque tinha descontos de R$ 6.578,61, sendo R$ 1.272,81 de um empréstimo no BEC; R$ 2.158,03 de empréstimo na Caixa Econômica; R$ 1.620,67 de empréstimo no Banco do Brasil; R$ 308,17 de desconto para o INSS e R$ 1.620,67 do impostosto de renda retido na fonte.
Por isso, concluem as denunciantes, Maria Liduina Esteves e Maria Célia Silva Alcântara que a diferença de R$ 621,39 para R$ 3.891,81 era paga com o dinheiro da Prefeitura e não com recursos percebidos pelo prefeito. Florentino foi procurado em várias ligações telefônicas sexta-feira e sábado, mas não foi localizado.
Hoje, 16 de Setembro, você pergunta: "e o resultado disso tudo"?
Algum palpite?
Apenas 3 vereadores compareceram a tal reunião.
Provavelmente o "honesto", "digno", "decente", íntegro", "virtuoso" prefeito fez mais um empréstimo para pagar o "dia de folga" dos "honrados" vereadores ausentes.
Não é que ele se safou mais uma vez?!
Há quem diga que quando terminar o mandato, terá seu merecido repouso em Dubai, e que vai hospedar-se naquele hotel em forma de vela. Afinal, roubar descaradamente cansa pra caralho!
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